Cerimónia da Independência de Angola 11 de Novembro de 1975 |
História de Angola e de Portugal
Luanda e Lisboa no Segundo Semestre de 1975
Carlos Athayde partilhou, às 00:26 de 14 de Novembro de 2019, um texto de José Luís da Costa Sousa que José Lemos tinha publicado às 08:51 de 12 de Novembro de 2019.
Seguem-se a partilha de Carlos Athayde, o texto de José Lemos e os comentários na partilha de Carlos Athayde.
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CARLOS ATHAYDE
14 de novembro de 2019 às 00:26 ·
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E Esta ... as memórias pessoais a falar...😎
Ainda faltam mais testemunhos de quem viveu e processionais estes acontecimento do passado. 👌👍🍀
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JOSÉ LEMOS
12 de novembro de 2019 às 08:51 ·
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ANGOLA vs PORTUGAL vs URSS e CIA,
Tudo gente sem vergonha.
Retirado,
45 ANOS DEPOIS DA NEOCOLONIZAÇÃO DE ANGOLA PELA URRS... permito-me contar umas histórias por mim vividas durante a descolonização.... que são vergonhas ... que a História para sempre escondeu e esconderá.
Ago75, o MPLA tinha em curso a acção militar de expulsão do FNLA de Luanda, que gerou uns milhares de FNLA´s refugiados junto do Palácio do Governador/Alto Comissário, cargo na altura desempenhado pelo General Silva Cardoso, da Força Aérea Portuguesa.
Era eu então o Comandante Militar da Segurança do Palácio do Governador, dispondo para o efeito duma Companhia de Paraquedistas.
O MPLA comemorava a euforia psicopata da vitória em curso contra o FNLA e sua expulsão de Luanda (de 31Jul a 08Ago75) e à qual se seguiu de imediato a expulsão da UNITA (de 09Ago a 15Ago75)
O recolher era obrigatório, a morte e o terror tinham-se instalado e generalizado na cidade.
Os incontáveis mortos, dos massacres ocorridos nesses dias em Luanda, eram carregados em viaturas militares portuguesas e enterrados, por uma escavadora, em valas comuns, algures para os lados do campo de golfe.
Havia centenas de prisioneiros, brancos e negros, feitos pelo MPLA e detidos na Praça de Touros, no Morro da Luz, etc… onde eram torturados e assassinados, diariamente.
Eu próprio entreguei, por três vezes, ao Capitão Fernandes, da Força Aérea, Oficial de Ligação com o Alto Comissário, a lista exaustiva desses prisioneiros (cerca de 300), a pedido directo dos seus familiares, que em copiosas lágrimas de mortes adivinhadas, me pediram que acompanhasse, pessoalmente, o caso.
Assim fiz, de forma muito empenhada, até dias antes da Independência; todas as semanas vinham os seus familiares saber de decisões, e do Gabinete do Alto Comissário sempre me deram desculpas de engana tolos, pois, quer Luanda, quer Lisboa, não exigiram ao MPLA a libertação dos portugueses, tudo ainda sob soberania de Portugal.
Portugal abandonou-os lá à sua sorte e morte, mesmo depois da independência, por ordem vinda de Lisboa que, segundo o Capitão Fernandes, os apodavam de reaccionários e, como tal, potencialmente perigosos no regresso a Portugal
Um ano depois os prisioneiros feitos sob soberania portuguesa pelo MPLA, ainda lá estavam nas masmorras.
Fora da capital, o MPLA estava a ficar sob forte pressão militar em duas frentes, os Sul-africanos a Sul e o FNLA a Norte.
O dia da Independência aproximava-se e o controle militar e político de Luanda e do Governo de Transição eram fundamentais ao MPLA, para este justificar ser o único recipiente formal da Independência, como foi.
Apesar das vitórias em Luanda, com o apoio informal de Portugal, o potencial militar do MPLA, face à situação geral, não garantia que mantivesse Luanda até 11Nov75, dia da Independência.
O MPLA precisava de urgentes reforços militares de Cuba, braço armado da URSS; navios cubanos, com armamento e militares a bordo, em espera já nos limites das águas territoriais de Angola, aguardavam a oportunidade política e a ordem para os desembarcarem.
O ambiente em torno do Palácio do Governador era caos e drama.
O MPLA e o seu “poder popular”, varriam a cidade, continuamente, a altas velocidades em jeeps de caixa aberta, com metralhadoras fixas instaladas e abarrotados de “criminosos” armados com RPG´s, Kalashnikov´s e PPSH´s, etc…, fitas vermelhas nas acéfalas testas de Rambos negros, drogados, a maioria mercenários estrangeiros dos países vizinhos, urrando incessantemente “Vitória é Certa” e em busca de FNLA´s, que abatiam no acto.
Os dois milhares de militantes do FNLA, refugiados em torno do Palácio, à minha responsabilidade, aguardavam em terror a prometida evacuação para o Norte, a partir da Base Aérea nr 9 e da Base Naval na Ilha.
Ninguém das altas instâncias fez nada nesse sentido, excepto promessas de evacuações, pois havia riscos que não queriam assumir; tive eu, responsável da segurança do Palácio e dos refugiados, de ir solicitar viaturas ao exército, (ao ainda Coronel Firmino Miguel), nomear motoristas paraquedistas para o efeito e, dado o elevado risco de ataques do MPLA nas muitas travessias da cidade, eu comandei sempre as escoltas a estes movimentos; senti que não devia exigir riscos aos paraquedistas, que eu também não corresse.
Num destes dias, 14Ago75, todas as autoridades político militares portuguesas estavam reunidas no Palácio: - o Alto Comissário, General Silva Cardoso, o General Paraquedista H. Almendra, então Cmdt Militar da Defesa de Luanda, o General Valente, Cmdt da Região Aérea de Angola e o General Ferreira de Macedo, ex Cmdt da Zona Militar Leste, etc…
O “Descolonizador Mor do MFA”, Major Melo Antunes, Ministro sem Pasta, chegava nessa noite, vindo de Portugal, em missão urgente, o que significava algo de extraordinário.
Jornalistas e serviços secretos de muitas nacionalidades, agitados e nervosos, amontoavam-se à volta do Palácio, e adivinhavam ou sabiam de novidades.
Naquele dia de manhã, um providencial jornalista Brasileiro ao serviço da Reuters, claramente agente da CIA, pediu para falar comigo, alegando um assunto urgente e grave, para a segurança do Palácio.
Disse-me que, fontes muito fidedignas, lhe tinham passado a seguinte e inacreditável informação: -
“Hoje o MPLA, apoiado por forças do Exército e da Marinha Portuguesa, com a colaboração dum General do Exército Português já aqui presente no Palácio, que identificou pelo nome, vão à noite tomar de assalto o Palácio, deter o Alto Comissário, mais o General Cmdt Militar de Luanda e os militares portugueses que se opuserem, para o MPLA declarar, unilateralmente, a Independência, assumir o Poder e, afastado o governo Português, o MPLA pedir de imediato o apoio militar dos Cubanos"
Inocente eu de políticas, achei a história fantasiosa, reflectindo uma traição entre militares portugueses, que a ética e camaradagem militar não me permitiam acreditar ser possível; agradeci e nada fiz.
Passada uma hora, insistiu de novo em falar comigo e disse-me ter confirmado a informação (com a Reuters, disse), e que eu a devia tomar muito a sério; ele estava totalmente convicto do que me informava.
Pelo sim pelo não, reforcei a defesa do Palácio com mais 2 Pelotões de Para-quedistas, vindos do BCP 21.
Horas depois, 3:00 PM, o Sargento Paraquedista responsável pela segurança externa do Palácio, um minhoto duro, reportou-me que duas “Chaimites” da Polícia Militar portuguesa, tinham tentado penetrar a linha de segurança exterior e que, só depois de impedidas pela ameaça das armas paraquedistas recuaram... sem dizerem nada.
Estranhei, dei mais credibilidade à informação do jornalista, reforcei seriamente o efectivo com mais uma Companhia de Paraquedistas do BCP 21 e tornei, absolutamente rigorosas, as ordens para impedir, por todos os meios, a aproximação do Palácio, a quaisquer militares portugueses do Exército, Marinha e do MPLA.
Na descolonização de Angola, só mesmo a Força Aérea Portuguesa (FAP) foi sempre integra e leal a Portugal e aos militares portugueses, até ao fim.
Pedi para falar com o General Valente, Cmdt da Força Aérea em Angola, presente no Palácio, informei-o da situação, disse-me não acreditar, foi falar com o Alto Comissário e veio reafirmar-me, mais tarde, ser tudo especulação.
Entretanto e pela 3ª vez, a Polícia Militar portuguesa, desta feita, com sete viaturas e sob comando dum Capitão meu camarada da Academia, voltaram a tentar penetrar a defesa afastada exterior ao Palácio, mas, de novo impedidos pela ameaça séria das armas paraquedistas, recuaram.
Os militares do MPLA circulavam louca e raivosamente em torno da área do Palácio, ao largo.
Já sem quaisquer dúvidas, contactei de novo com o General Valente, e requeri ordens claras para defender ou não o Palácio, face à informação do Jornalista Brasileiro, que referia conivências entre alguns militares Portugueses e o MPLA e considerando os incidentes ocorridos aqui relatados com o Exército Português.
Foi o próprio General paraquedista Heitor H. Almendra que, pouco depois, veio reconfirmar-me no Jardim do Palácio, as ordens de defesa intransigente do Palácio, contra quem quer que fosse.
Já noite, subitamente, do exterior foram disparados tiros contra as sentinelas paraquedistas, sem as atingirem.
O dispositivo de defesa que eu tinha montado, reagiu de imediato e em força; tinha sido fogo de reconhecimento para testar a defesa.
Logo a seguir aos tiros, o primeiro elemento a sair do interior do Palácio, muito tenso e alarmado, foi o General do Exército, exactamente aquele que o jornalista me tinha nomeado como estando conivente com o MPLA, na execução de tal plano.
Visivelmente perturbado e zangado, o General interpelou-me de forma agressiva acerca do porquê de tal aparato de defesa, dizendo-me-: "Nunca vi para-quedistas tão nervosos; ao que respondi que não, não estavam nervosos, apenas prevenidos "
Depois de alguns desenvolvimentos, nada mais aconteceu; a determinação da defesa teria abortado o plano e isto, graças á informação do jornalista Brasileiro.
Cerca da meia-noite, chegou o Ministro sem Pasta e Executivo Mor da Descolonização, o Major Melo Antunes, que fez uma breve reunião no Palácio e foi encontrar-se de imediato, à 1:00 hora da noite, com o Dr. Agostinho Neto, na sua residência do Futungo de Belas, o que por si só diz da urgência dos assuntos a decidir.
Vinha validar e gerir as consequências da expulsão do FNLA e da UNITA de Luanda e deste golpe planeado, mas falhado e, acordar a entrada das tropas Cubanas em Angola.
Este sinistro Major, alma negra da revolução, foi sempre o omnipresente e omnipotente executor e condutor pró URSS da descolonização, armadilhando-a onde foi preciso para o efeito, por vezes, sem conhecimento do Presidente Spínola e dos Governos anteriores ao 28Set74, mas depois dessa data, sempre em sintonia com o Presidente Costa Gomes e com o PM Vasco Gonçalves, ambos afins e serafins obcecados do PCP/URSS.
Mais tarde Melo Antunes diria, cinicamente, que tinha sido “a descolonização possível, mas exemplar”
Tempos depois, onze da noite em Luanda, seguindo eu de carro mais a minha mulher, para um Hotel a caminho do BCP 21, onde eu estava instalado, encontrei-me frente a frente, na recta da Corimba, junto das bombas de gasolina da Sonangol, com uma coluna de umas 30 viaturas militares com Cubanos. (oficialmente não estavam e nem podiam estar ainda dentro de Angola!)
Deslocavam-se a coberto da noite e do recolher obrigatório, que eu não tinha respeitado; vinham da barra do Kwanza em direcção a Luanda e estavam a abastecer-se naquelas bombas.
Surpreendido e confuso parei, por sorte estava fardado, saí da viatura e identifiquei-me aos dois militares que se me dirigiram, um MPLA e outro Cubano; mandaram-me seguir, sem nada mais dizerem.
Portugal traiu assim, politicamente e de facto, os acordos de Alvor, assinados com os três movimentos, em benefício exclusivo do MPLA e da URSS.
Uns seis meses mais tarde em 76, já em Portugal, encontrei-me num juramento de bandeira em Tancos, com o Snr General Valente da FAP, com o qual tinha dialogado no Palácio em Luanda no decurso deste episódio e, que lá me tinha garantido, convicto, que a história do jornalista não tinha fundamento.
O General Valente dirigiu-se-me então, por sua iniciativa, no Clube de Oficiais do Regimento de Para-quedistas e, sem eu nada perguntar, em privado, disse-me: - “O Costa Sousa lembra-se daquele incidente em Luanda no Palácio?”
Respondi que sim e o General continuou: - “Pois eu confirmei já, aqui em Portugal, que de facto, aquele plano de assalto e tomada do Palácio existiu, tinha a intenção de declararem a Independência de Angola, era para executar e só falhou, pela resistência inesperada lá instalada”.
Caso o milagroso e misterioso jornalista Brasileiro, não me tivesse alertado para o traiçoeiro e criminoso projecto de Lisboa e do MPLA, paraquedistas portugueses poderiam ter sido mortos e presos por outros militares portugueses e pelo MPLA, tudo em nome da (in)dependência pró URSS, hoje já pró USA, de Angola.
Eram estes então os representantes do poder político em Portugal! Gentes desqualificadas, patriótica, ética, cívica e moralmente, sem quaisquer valores a não serem os dos seus egos e ambições pessoais, mais uns tantos inocentes úteis, crentes em idealismos utópicos, hoje enterrados nos cemitérios da História.
Tais gentes colocaram, muitas e variadas vezes, os portugueses, militares e civis, em situações de confrontação militar iminente entre si, como neste caso aqui reportado e também no 11Mar75, no 28Set74, no 25Nov75, tudo em defesa dos interesses anti Portugal da URSS e dos seus próprios oportunismos e ambições.
Este episódio, entre muitos outros, ilustra bem a irresponsabilidade duma descolonização anti africana e antiportuguesa, precipitada, feita sob ordens e pressão da URSS e não só, e que conduziu ao longo destas mais de quatro décadas, milhões de seres humanos à morte pela guerra, fome, doença e ao não futuro.
Um ideal político, por si só não é bom, sê-lo-á sim se, na prática, dele resultar mais felicidade e melhor viver para o povo a que se destina; não foi o caso.
Muitas das vezes o ideal ou as ideias são o pior inimigo dum povo, pois são apenas uma mistificação política e uma máscara de algo muito pior; foi o caso.
Enfim, misérias daquilo que foi o agonizar dum Portugal, que era até então grande, prestigiado, respeitado e sobretudo invejado nas suas riquezas ultramarinas, que se foram para terceiros, que não para os africanos.
“Os Países também se abatem e morrem” Aconteceu-nos.
PS. Angola, factos da sua Independência neocolonial
“Havia tantos Navios Cubanos ancorados na Baía de Luanda, que o Presidente Agostinho Neto, ao contá-los da sua janela, sentiu um estremecimento de pudor, próprio do seu carácter”
“Não é justo, disse ele a um funcionário amigo, por este caminho, Cuba vai arruinar-se”
Agostinho Neto, tendo dito isto, pelos vistos era um inocente, pouco iluminado pela inteligência e ignorante das coisas políticas reais, que não das etílicas.
No dia 26Jul75, já depois de Cuba ter recebido o 1º pedido de apoio militar do MPLA, feito em Maio de 75, Fidel Castro pediu a Otelo Saraiva de Carvalho, em Havana, que Portugal autorizasse a entrada de reforços militares Cubanos em Angola, ao que este respondeu afirmativamente.
Os navios Cubanos, com reforços militares para o MPLA em Angola, foram o “Vietnam Heróico”, que fundeou em Porto Amboim a 4 de outubro de 75, às 6:30 hrs da manhã, o “Coral Island” que chegou no dia 7 de outubro 75 e o “La Plata” a 11 de outubro 75 em Ponta Negra.
Chegaram sem licença e sem oposição de ninguém, mais de um mês antes da Independência.
E nos dias 7, 8 e 9Nov75, antes da independência a 11Nov, chegaram também durante a noite, ao aeroporto de Luanda, vários aviões militares Cubanos, com muito mais tropas e armamentos!
Angola era já terra sob pesada ocupação militar Cubana, braço armado da potência Neocolonizadora, a URSS, quando, a 11 novembro de 75, proclama e iça a Bandeira da sua Independência neocolonial!
Cuba, em nome e como máscara da URSS, tinha-se já substituído a Portugal!
José Luís da Costa Sousa
Capitão Paraquedista (presente na descolonização de Angola)
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ORIGINAL https://www.facebook.com/herminio.lemos/posts/3060805160613746
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COMENTÁRIOS NA PARTILHA DE CARLOS ATHAYDE
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DUARTE PACHECO PEREIRA
14 de novembro de 2019 às 16:03 ·
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A verdade é como o azeite, caro Carlos Athayde, vem sempre à superfície.
Foi por essas e por outras que a chegada dos Paraquedistas do Almendra a Lisboa "virou o jogo" em Portugal.
E nem precisaram de actuar, os Comandos do Jaime Neves, na sua quase totalidade veteranos já desmobilizados que regressaram ao activo, resolveram a questão limpamente.
Os Fusos não saíram, ao contrário do que tinham prometido, e o General Francisco da Costa Gomes, Presidente da República e Chefe do Estado-Maior General, após avaliação da situação aconselhou o Dr. Álvaro Barreirinhas Cunhal a mandar recolher o seu pessoal, conselho que este seguiu.
Assim se evitou a Guerra Civil e assim Costa Gomes e Cunhal são réus de "Traír a Revolução" no dizer da quase totalidade dos Bloquistas, de alguns Comunistas e de alguns Socialistas.
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CARLOS ATHAYDE
14 de novembro de 2019 às 19:44 ·
Carlos Athayde –> Duarte Pacheco Pereira Pois... Pois...
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ORIGINAL https://www.facebook.com/carlos.athayde.5/posts/2375921512537142
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FOTOGRAFIA
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“Cerimonia da Independência de Angola - 11 de Novembro de 1975”. Jesus Manolo Manolo. Flickr. Publicada a 22 de Março de 2008. Recuperada a 23 de Novembro de 2019. [https://www.flickr.com/photos/moitas61yahoocombr/2352218397/in/photostream/]
Fonte
- Old Boys Network. Recebido às 18:54 de 23 de Novembro de 2019.
Etiqueta Principal: História.
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ResponderEliminarhttps://twitter.com/athayde_a/status/1198643981074259970
Meu caro, estando eu em Luanda nessa altura, nas Forças Armadas, confirmo tudo o que está acima escrito.
ResponderEliminarDentro de algum tempo divulgarei mais informação sobre a matéria da Traição a Portugal cometida por vários Oficiais das Forças Armadas Portuguesas e do seu incentivo às FPLA à chacina dos cidadãos civis, brancos, fomentada para induzir terror e abandono. Melhores cumprimentos. Miguel Mattos Chaves
Grato, Dr. Miguel Mattos Chaves.
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