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1 de novembro de 2019

Lisboa Luso-Africana

lisboa mulata
dead combo


Fui ontem almoçar ao Centro Comercial Colombo e o que vi foi:

  • Uma avançadíssima miscegenação cultural.
  • Uma avançada miscegenação racial.

Há outras zonas de Lisboa e arredores onde se pode notar o mesmo embora, talvez, não de forma tão evidentíssima.

Dado que 
  1. Os Trabalhadores Cabo-Verdianos e suas Famílias começaram a ser importados para à Metrópole no início da década de 1950;
  2. Entre 1974 e 1977 choveram em Portugal Continental para cima de um milhão de Retornados;
  3. Bem mais de metade dos Retornados eram Mestiços, ou Pretos, de Língua Portuguesa;
o processo é irreversível.

Os actuais Discípulos Portugueses de Arthur de Gobineau e de Joaquim Pedro de Oliveira Martins – Confessos ou Inconfessos, de Esquerda ou de Direita – bem que podem chorar, gritar, escoucear: Portugal não é, nunca foi, nunca será Branco, Ariano.

Ou, usando a formulação bem mais diplomática do Doutor António de Oliveira Salazar: Portugal não é um País Europeu e tende cada vez mais a sê-lo cada vez menos.

Entretanto há um ponto que importa muito sublinhar: Nem os Pretos são, necessariamente, Africanos, nem os Brancos são, necessariamente, Europeus.

Exemplifico: Os “Pretos da Amadora” são Europeus, os “Brancos da Huíla”, os Chicoronhos, são Africanos..



Etiqueta principal: Portugal.
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