Páginas

23 de outubro de 2020

O PS está no poder?


um artigo seguido de um comentário




Um país sem Governo onde o PS está no poder

    Se tivesse de definir a situação política do país, diria:
        Portugal é um país sem Governo onde o Partido Socialista está no poder.

Por Rui Ramos no Observador a 23 de Outubro de 2020, às 01:56.

Há semanas que nas tendas do regime a oligarquia negoceia o orçamento de Estado para 2021. Como é costume, a imprensa acompanha o cozinhado. Não sei, porém, se alguém está a prestar muita atenção. Por causa da epidemia, sem dúvida: com o país à espera de alguma espécie de novo confinamento, a quem pode fascinar o baile parlamentar sobre o Orçamento? Mas também porque ninguém leva muito a sério o drama que António Costa e os seus parceiros tentam inventar para concorrer com o noticiário do Covid. Quem vai aprovar o Orçamento na generalidade? O PSD já disse que não, o PCP e o BE ainda não disseram que sim. O Orçamento pode chumbar, o governo demitir-se? Ninguém o espera, ninguém acredita, a ninguém dá jeito. Em Portugal, a geringonça criou desde 2015 um ambiente político em que a crise governativa é permanente, mas sem desenlace.

A dança orçamental pode ser reduzida, como por vezes faz a imprensa, a embates sobre este ou aquele item muito específico. Ninguém também leva esses detalhes muito a sério. O que está em causa, para todos, não é isto ou aquilo, mas a figura que vão fazer no retrato final. Para que o governo continue, convém que o Orçamento seja aprovado. Mas todos os partidos, incluindo os da chamada geringonça, prefeririam que fossem os outros a aprovar o Orçamento. É que o ponto do bailado orçamental é, mais do que a oportunidade de reclamar créditos por mais alguns euros nas pensões ou nos salários, escapar a responsabilidades. Ninguém quer que este Orçamento pareça ser seu. Para o Partido Socialista, por exemplo, a “contenção” é de Bruxelas, e o “despesismo” dos seus parceiros. O Orçamento deveria definir um Governo, enquanto responsabilidade pelo que existe, e direcção para o futuro. Mas é a isto que o Partido Socialista sempre tentou fugir.

Para perceber o que está a ocorrer em Portugal, temos de distinguir entre poder e Governo. Já falei disto em artigo anterior, mas convirá talvez desenvolver o tema. Designemos por poder o exercício do mando a partir das estruturas do Estado. Chamemos Governo, não ao funcionamento dos ministérios, mas a um centro de responsabilidade e de direcção no Estado. Poder e Governo não são a mesma coisa. O poder é difuso, informal e por vezes difícil de definir; tende a não ser transparente, e nunca é responsável. O Governo é público, legal, definido; está sujeito a escrutínio e à vontade dos eleitores ou dos parlamentares. Um Governo pode mudar com umas eleições ou uma coligação na assembleia. O poder pode ou não. No nosso regime, os oligarcas desejam naturalmente o poder: o mando exercido a partir do Estado, que lhes dá influência, e traz benefícios. Mas só aceitam o Governo na medida em que lhes der acesso ao poder. A responsabilidade e a direcção que deveriam vir com o Governo – isso dispensam. E quando não o podem fazer, como tem acontecido em situações financeiras difíceis onde a UE impõe direcção e exige responsabilidades, ei-los prontos para largar o Governo, como Guterres em 2001-2002, aproveitando as autárquicas, depois do alarme sobre o défice.

Se tivesse de definir a situação política do país, diria: Portugal é um país sem Governo onde o Partido Socialista está no poder. O poder é, há mais de duas décadas, do PS. Mas nunca o PS quis responsabilidades e teve uma direcção. Com o PS, nunca mais, nesse sentido, houve Governo em Portugal. Houve Governo no tempo de Cavaco Silva: havia um responsável, o primeiro-ministro, e havia uma orientação, que era a do reformismo modernizador. Houve até Governo, apesar da troika, no tempo de Passos Coelho, como se viu em 2013, quando, perante o colapso  e a deserção dos seus principais ministros, Passos Coelho, sozinho, aguentou a governação. Com o PS, deixou de haver Governo. A determinação do PS em dominar o Estado e a partir daí controlar a sociedade foi sempre forte. Mas nunca lhe conveio escolher claramente entre as duas grandes concepções do Estado e da sociedade (a liberal e e a estatista), e descartou sempre responsabilidades: aquilo que precisamente define um Governo.  António Costa é já o exemplo proverbial dessa evasão governativa: de nada é responsável, dos incêndios de Pedrogão aos roubos de Tancos; quanto a uma direcção, nunca ninguém a percebeu, nem ele quis que se percebesse: as mesmas promessas, como a de pôr o Porto a 1h15 de Lisboa, são repetidas regularmente há mais de vinte anos, para que a imprensa subsidiada faça as mesmas manchetes e crie a impressão de que, não tendo avançado, é agora que vamos avançar. O que há e houve sempre com António Costa foi uma ocupação meticulosa do Estado e das suas instituições, como se viu na Procuradoria Geral da República ou no Tribunal de Contas. Com José Sócrates, houve uma conspiração do poder, o que não é o mesmo que um Governo.

É paradoxal. Nunca o Estado pesou tanto, quer pelo rendimento de que priva as famílias, quer pela interferência na vida de cada um. Muita gente, a esse respeito, se queixa de “autoritarismo”. Mas nunca o Estado teve menos Governo, no sentido de um centro de responsabilidade e uma direcção.

O que podemos deduzir de tudo isto? O Partido Socialista manda, e sabe mandar. Mas o PS e as esquerdas que agora o apoiam não estão em condições de governar o país. Até certo ponto, porque estão divididas entre si. Mas sobretudo, porque o seu mando não é compatível com o que é necessário fazer para a sociedade respirar e funcionar: limitar a dimensão do Estado. O governo de António Costa só existiu e só continua a existir para evitar o único Governo que Portugal poderia ter, no sentido de um foco de decisão e de rumo, que é um Governo reformista, necessariamente assente na maioria e na coligação dos partidos da direita parlamentar, PSD, CDS, e, provavelmente, Chega. Ninguém sabe quando esse Governo poderá surgir, mas já muita gente percebeu o que tem a fazer: desmontar o poder socialista como condição prévia de todas as outras reformas.



O PS está no poder?


O PS manda?

Não.

O PS obedece.

Logo não está no poder.

O poder não está no PS, nem sequer em Portugal, enquanto não o reconhecermos não encontraremos a saída.









Etiqueta principal: Crise 21 - Portugal.

12 de outubro de 2020

Andreia Montenegro (Ana Loureiro)





Contada por Ana Loureiro, o rosto da petição pública para a Legalização e Regulamentação da Prostituição em Portugal, meio no qual é também conhecida por Andreia Montenegro, esta é a história de uma mulher que encontrou na profissão mais velha do mundo o caminho para a sua sobrevivência e a dos seus filhos.

Oriunda de uma família lisboeta de classe média, Ana viveu uma infância e adolescência marcadas pela violência física e psicológica. Após uma tentativa de suicídio, foi acolhida por instituições do Estado, onde conheceu aquele que viria a ser o pai dos seus filhos – e que, tal como sucedera com os seus pais, não a pouparia a maus-tratos.

Nestas páginas, conta-nos como chegou à prostituição, como despertou para um universo de segredos, cumplicidades e perversões que desconhecia em absoluto e como se habituou a um trabalho que, de início, lhe provocou a mais profunda repulsa, ou não tivesse sido um padre o seu primeiro cliente.

Cru, genuíno, corajoso e direto, este livro põe a descoberto um meio em que o perigo, a incerteza e o absurdo estão sempre ao virar da esquina, obrigando-nos também a refletir sobre a necessidade de regulamentar uma profissão que permanece na sombra da clandestinidade.



Andreia Montenegro, a julgar pela sua história que neste livro conta, não foi, nem é, uma Acompanhante de Luxo, foi, e é, uma Mulher de Armas e uma Sacerdotisa do Amor. Foi em tempos, uma menina numa Casa da Mariquinhas, é, actualmente, uma Mariquinhas nas suas próprias casas.





O que a autora conta, a situação que descreve, não me surpreendeu minimamente. Nasci em Julho de 1947 e desde cerca de 1960, desde os meu 12, 13, anos que, ouvindo “coisas”, vendo “coisas”, lendo “coisas”, tenho vindo a construir um modelo mental da situação, modelo desse que, nas suas grandes linhas, coincide com quanto é descrito.

Nas suas grandes linhas, friso, não fazia ideia do que era «fazer praças» nem de que, como «praças», Aveiro era má e Braga boa.

Acresce que, sendo do sexo masculino e vivendo no ambiente dos Clientes das Mariquinhas, não no das próprias Mariquinhas, via a situação de um outro ponto de vista, um ponto de vista em que mais importantes do que as Mariquinhas, ou os Clientes das Mariquinhas, eram as Esposas, Filhas e Filhos, dos Clientes das Mariquinhas.

Quanto à questão da Regulamentação da Prostituição, questão que, suponho, terá sido o que levou Ana Loureiro a expor-se como se expõe, acho que ela está cheia de razão e que a actividade deve ser regulamentada.

O mercado de trabalho da prostituição – feminina ou masculina – é um mercado de trabalho dinamizado pela procura, não pela oferta. Enquanto houver homens e mulheres que queiram, e possam, pagar os favores sexuais de outrem haverá quem, por uma razão ou por outra, esteja na disposição de prestar esses mesmos favores sexuais

Que os favores sexuais sejam prestados na borda de uma estrada, na cabine de uma viatura, na casa de banho de um centro comercial, no saguão de um prédio, num quarto – de bordel, de hotel, de residência –, na cama de dormir da, ou do, cliente, é irrelevante, o que é relevante é que uma das partes compra os favores sexuais que a outra parte lhe presta, favores sexuais esses que a outra parte lhe não prestaria se não fosse remunerada. E o valor da remuneração é, pela mesma razão, irrelevante. Nuns casos será baixo, ou baixíssimo, noutros razoável, noutros elevado, ou elevadíssimo, dependerá de imensas coisas.

O Projecto-Lei de Regulamentação da Prostituição em Portugal proposto pela autora nas páginas finais deste seu livro resolve todas as questões que se prendem com  Prostituição em Portugal?

É evidente que não!

Não resolve, por exemplo, as questões que se prendem os que casam por dinheiro mas, parece-me, resolve, ou contribui para a resolução, de muitos dos problemas das Casas das Mariquinhas, das próprias Mariquinhas e, espero bem, contribuirá para desincentivar fortemente a prostituição juvenil feminina, a prostituição das moças entre entre os quatorze e os vinte e um anos.






Etiqueta principal: Regulamentação da Prostituição em Portugal.

10 de outubro de 2020

Covidices

 

O Trio da Hora de Almoço.



as melhores frases durante, ou sobre, a crise pandémica

— edição revista e aumentada —
old boys network
08.10.20


“Há baixíssima probabilidade de vírus em Portugal. A OMS está a exagerar um bocadinho.”

— Graça Freitas 


“Apelo para que visitem os lares: sejam solidários.”

— Graça Freitas 


“Não usem máscaras. As máscaras dão falsa sensação de segurança.”

— Graça Freitas 


“Testes? Testes negativos dão falsa sensação de segurança.”

— Graça Freitas 


“Esta semana chegam 500 ventiladores. Outros tantos após a Páscoa.”

— Lacerda Sales 


“Então nós íamos mascarados para o 25 de Abril?”

— Ferro Rodrigues 


“Não é necessário usar máscara. A AR é um edifício grande.”

— Graça Freitas 


“Admito a possibilidade de celebração do 13 de Maio.”

— Marta Temido 


“Já tenho um esquema para ir à praia.”

— Marcelo Rebelo de Sousa 


“Senhor Presidente, isso não é permitido.”

— Elemento da segurança de Marcelo Rebelo de Sousa 


“Não vai haver austeridade.”

— António Costa 


“Tracei as linhas gerais para um plano a 10 anos em 2 dias.”

— António Costa e Silva 


“Comigo ninguém falou sobre qualquer plano.”

— Mário Centeno 


“Nos aviões não é necessário distanciamento porque as pessoas só olham para a frente.”

— Graça Freitas 


“A realização da fase final da Champions em Lisboa é um prémio para os profissionais de saúde.”

— António Costa 


“O que nós queremos é que venham muitos estrangeiros.”

— Graça Freitas 


“Que bom que foi poder ver o Algarve sem as filas e as enchentes de sempre.”

— António Costa 


“A pandemia pode ser uma oportunidade para a agricultura portuguesa.”

— Maria do Céu Albuquerque 


“Que cada um de nós recorra à horta de um amigo. Não açambarquem.”

— Graça Freitas 


“Admitimos retaliar contra países que impedem entrada de portugueses.”

— Augusto Santos Silva 


“Aparecem mais casos porque estamos a testar mais.”

— António Costa 


“A Câmara Municipal de Arcos de Valdevez (CMAV), como forma de proteger as crianças que regressaram esta segunda-feira ao jardim de infância, criou um dispositivo que ajuda a manter sempre o distanciamento social. A solução surgiu sob a forma de um chapéu com quatro hélices.”

— CMAV 


“A Junta de Freguesia de São Martinho do Porto (JFSMP) levou a cabo uma acção de desinfecção do areal da praia com um tractor e uma solução que continha hipoclorito, no início de Maio.”

JFSMP 


“Vá, dentro do elevador cada um virado para o seu lado.”

— Graça Freitas 


“Até agora não faltou nada no SNS e não é previsível que venha a faltar.”

— António Costa 


“É muito difícil fazer previsões quando o mundo mudou 360 graus em dois meses”

— António Costa 


“População menos educada e mais pobre poderá estar a potenciar uma maior incidência da epidemia no norte.”

— TVI 


“Existe, de facto, um produto muito eficaz, um produto que mata todos os micro-organismos e, portanto, bactérias e vírus, e que consegue durante um mês essa mesma segurança. Há uma película que é formada em torno das superfícies onde ele for aplicado.”

— Matos Fernandes


“Estou aqui sem nenhuma proteção porque tenho a certeza que nem a Cristina nem nenhum dos adjuntos que estão aqui, que aliás são muitos, não representam qualquer tipo de problema para a minha saúde. Sei disso olhando para eles.”

— Francisco George


“Por que é que aquilo só afecta os chineses?”

— Cristina Ferreira 


“Se isto é um milagre, o milagre chama-se Portugal.”

— Marcelo Rebelo de Sousa 


“Não é patriótico atacar agora o governo.”

— Rui Rio 


“Confinamento é para manter diga a Constituição o que diga.”

— António Costa 


“Nesta guerra, ninguém mente nem vai mentir a ninguém. Isto vos diz e vos garante o Presidente da República.”

— Marcelo Rebelo de Sousa 


“É menos perigoso do que a gripe.”

— Jorge Torgal 


“Vai ficar tudo bem.”

— Sem autor atribuído 


“Quero felicitar o Senhor Presidente da República neste 4º aniversário da sua tomada de posse, com votos de que o ano que agora se inicia seja assinalado pelo mesmo nível de sucesso, aproveitando para o congratular pelos resultados negativos no teste efetuado.”

— António Costa 


“As Câmaras Municipais do Porto (CMP) e de Vila Nova de Gaia (CMVNG) informam que a noite de São João se comemora a 23 de Junho, ontem."

— CMP/CMVNG 


“Cerca sanitária no Porto? Neste momento, e provavelmente hoje será tomada uma decisão nesse sentido, a ser equacionada entre a autoridade de saúde regional e nacional e o Ministério da Saúde, obviamente.”

— Graça Freitas

 

“É mentira, é mentira.”

— António Costa 


“Se o primeiro-ministro puxou as orelhas à ministra teria certamente razão.”

— Marta Temido 


“A falsa frágil como as orquídeas que ama.”

— Fernanda Câncio 


“Existe nas últimas semanas uma ligeira subida numa tendência que é de estabilização da descida.”

— Marcelo Rebelo de Sousa 


“No se trata de Lisboa, sino de algunos barrios de municipios vecinos. No existe ninguna relación con el centro de la ciudad de Lisboa donde se celebrará la Champions.”

— António Costa 


“O antibiótico é para combater o vírus.”

— António Costa 


“Temos uma enorme dificuldade em pronunciar o nome das pessoas, uma enorme dificuldade em comunicar.”

— Rui Portugal 


“Ir assim para a rua mamar copos sem máscara sem nada, hum…, não é boa ideia.”

— Marta Temido

 

“As vacas não deixaram de existir e a poluição baixou.”

— Maria do Céu Albuquerque 


“Um dia será o Reino Unido a precisar de quem agora está em baixo.”

— Marcelo Rebelo de Sousa 


“Com maus chefes e pouco exército não conseguimos ganhar esta guerra.”

— Fernando Medina 


“Ministério da Saúde não se pode deixar capturar pela crítica fácil e pela má-língua.”

— Marta Temido 


“Pandemia pode ser oportunidade para resolver problemas no acesso à habitação em Lisboa.”

— Fernando Medina 


“A questão do Estado de Direito não deve ser relacionada com as negociações sobre o plano de recuperação.”

— António Costa 


“Nós não estamos aqui para festas de anos de ninguém.”

— Mark Rutte

 

“O ponto mais crítico da contração económica já ficou para trás.”

— Siza Vieira

 

“Vamos beber o drink de fim de tarde.”

— Graça Fonseca 


“A melhor forma de dar a volta a esta crise é o crescimento económico.”

— Siza Vieira 


“O meu objetivo não é apurar a responsabilidade de surtos nos lares.”

— Ana Mendes Godinho 


“Não o li, mas a Ordem dos Médicos fez-me chegar o relatório e já pedi que o analisassem.”

— Ana Mendes Godinho 


“É fácil ficar no nosso consultório e passar o dia a falar por videoconferência para as televisões.”

— António Costa 


“É que o presidente da ARS mandou para lá os médicos fazerem o que lhes competia. E os gajos, cobardes, não fizeram.”

— António Costa 


“O Senhor Primeiro-ministro não reproduziu integralmente e fielmente aquilo que minutos antes tinha reconhecido à Ordem dos Médicos.”

— Ordem dos Médicos 


“Diga aos portugueses para votarem noutro Governo.”

— Marcelo Rebelo de Sousa 


“Nunca pensei que chegássemos a cinco dias da Festa do Avante sem conhecer as regras do jogo.”

— Marcelo Rebelo de Sousa 


“O encerramento das escolas não se devem ao facto de as escolas serem um local de contaminação mas pelo contrário a escola deve-se ao facto de a escola ser um local de contacto ser um local que favorece naturalmente a contaminação.”

— António Costa 


“A escola, em si, não transmite o vírus.”

— António Costa 


“O estudo do Instituto de Saúde Pública do Porto concluiu que não existe ligação direta entre as infeções da COVID-19 e utilização do transporte ferroviário na Área Metropolitana de Lisboa.”

— Pedro Nuno Santos


“É altura de deixarmos de pôr o país nas bocas do mundo, dizendo que a informação não é boa. Isso até nem é patriótico.”

— Graça Freitas


“Uma vez que estive na reunião do Conselho de Estado a aplicação STAYAWAY COVID devia-me ter alertado. E não alertou.”

— Rui Rio


“De acordo com estudo preliminar, o excesso de mortes em 2020 poderá dever-se à temperatura elevada.”

— António Costa










Etiqueta principal: Humor Negro.

5 de outubro de 2020

Estado Novo: A história como nunca foi contada | vol. 1





Estado Novo: A história como nunca foi contada

Volume primeiro

Salazar: A queda de uma cadeira que não existia


Página 289

E em Fevereiro de 52, o secretário de Estado dos EUA, Dean Acheson, no regresso de uma visita a S. Bento, opinará: «Não restam dúvidas de que se trata do governo de um só homem, e de que não há lá outro homem como ele. O mais provável é que se Salazar morrer, ou perder os seus poderes, Portugal volte à confusão de onde ele o arrancou.»

E assim foi realmente…


Graças a Deus que José António Saraiva é anti-Salazar, como o pai, não pró-Salazar, como o tio, se o não fosse correria o risco de ser acusado de estar fazendo o panegírico de Salazar!



OBRIGATÓRIO LER




Fontes





Etiqueta principal: História de Portugal.