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12 de outubro de 2018

Oestreminis


Nas fotos o Céu, estrelado, e o Mar, bravo.


Oestreminis, o extremo-ocidente, o actual território português, era para os Antigos um local sagrado – lá residiam Gaia, Úrano, Oceano e Tétis.




nota sobre o texto acima


O texto em Anexo foi escrito como tentativa de resposta à seguinte questão: 

  • O Oestreminis, o extremo-ocidente, o actual território português, era o fim-do-mundo, o Finis Terrae, e deixou de o ser…
  • Quando? Como? Porquê?
e foi publicado no dia 1 de Dezembro de 2013, 373.º aniversário da Restauração da Independência de Portugal.

A Restauração da Independência de Portugal foi muito mais um instaurar de novo Portugal, muito mais do que consertar, reparar, reintegrar, restabelecer, Portugal, por isso atrevo-me a dizer que a Restauração foi uma verdadeira Refundação de Portugal.

Atrevo-me a dizer que a Restauração foi uma verdadeira Refundação de Portugal porque o Império Luso-Afro-Brasileiro que existiu entre o dia  1 de Dezembro de 2013, data da Restauração de Portugal, e o dia 7 de Setembro de 1822, data da Independência do Brasil, foi um ente geopolítico clarissimamente diferente do Reino de Portugal existente até ao dia 17 de Maio de 1581.

Em 7 de Setembro de 1822 o Império Luso-Afro-Brasileiro, na época chamado de Reino Unido de Portugal Brasil e Algarves, cindiu-se num Império Brasílico e num Império Luso-Africano, sendo que o segundo, o Império Luso-Africano, se cindiu por sua vez entre 25 de Abril de 1974 e 11 de Novembro de 1975, data da Independência de Angola, o que nos traz à actualidade.

E será que a Actualidade é muito diferente da Antiguidade?

Não o creio…

O Império Luso-Afro-Brasileiro sempre foi politicamente muito descentralizado, os capitães das praças, capitães das armadas, capitães donatários, governadores, vice-reis, sempre tiveram uma grande liberdade de actuação, e sempre existiu uma tensão entre o centro e a periferia, tensão que muitas vezes chegou à ruptura, como aconteceu com as duas cisões atrás referidas.

Agora atenção! 

Sempre o Império foi politicamente muito descentralizado, mas também sempre foi culturalmente muito centralizado. Toda a elite vinha à Universidade de Coimbra e, por isso, sempre existiu uniformidade de doutrina e de procedimentos em todo o Império, situação que se mantém.


Publicado no Facebook, na cronologia de Álvaro Aragão Athayde.

Etiqueta principal: Portugal. 
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