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29 de março de 2020

Covid-19: Algumas dicas…

Fiz uma pataniscas, ninguém comeu…
Não percebo porquê!?
From WhatsApp University



¡¡¡ não faça pataniscas de bacalhau !!!



Evite usar a mão dominante na rua.
Lave as mãos com frequência.
From WhatsApp University



¡¡¡ tome precauções higiénicas simples !!!



Gráficos da função logística e da sua função derivada.
From “A Novel Hybrid Classification Model of Genetic Algorithms, Modified k-Nearest Neighbor and Developed Backpropagation Neural Network”. Available from: https://www.researchgate.net/figure/Graph-of-the-Logistic-function-and-its-derivative-function_fig1_268874045 [accessed 29 Mar, 2020]



¡¡¡ não deixe que a/o assustem !!!

O número de casos começa por aumentar devagarinho.
Depois aumenta muito depressa (crescimento pseudo-exponencial).
Depois atinge o máximo.
Depois diminui muito depressa (decrescimento pseudo-exponencial).
Depois termina a diminuir devagarinho.

¡¡¡ tem sido sempre assim !!!

O estudo estatístico de anteriores casos de propagação de doenças (epidemias) permitiu verificar que a função logística e a função derivada da função logística são bons modelos matemáticos da evolução no tempo do número de seres vivos afectados pela doença.

A função logística, Curva em “S”, em cima, que modela o número total de casos em função do tempo, cresce sempre.

A função derivada da função logística, Curva em Sino, em baixo, que modela o número instantâneo de casos em função do tempo, cresce, atinge um máximo, decresce.

¡¡¡ não deixe que a/o assustem !!!

O “afastamento social”, o “confinamento doméstico”, “a quarentena”, têm por objectivo evitar que o pico da Curva em Sino, em baixo, seja muito pronunciado, isto é, evitar que ocorram muitos casos em muito pouco tempo, isto para evitar que os Serviços de Saúde colapsem.

O risco de colapso deriva de os Serviços de Saúde não terem sido, nunca o são, dimensionados para este tipo de situações.

¡¡¡ não deixe que a/o assustem !!!



Desinfecção-desinfestação de uma carruagem de metropolitano.
De “As dicas de um médico de Wuhan para a prevenção do novo coronavírus”. Disponível em: https://observador.pt/2020/03/27/as-dicas-de-um-medico-de-wuhan-para-a-prevencao-do-novo-coronavirus/ [acedido em 29 de março de 2020]

As dicas de um médico de Wuhan 
para a prevenção do novo coronavírus

“101 dicas baseadas na ciência que podem salvar a sua vida”. A Skyhorse Publishing publicou um manual de prevenção para a Covid-19 escrito por um médico chefe de Wuhan. Estes são os conselhos.

Por Manuel Pestana Machado no Observador a 27 de Março de 2020, às 11:19.

Wang Zhou, médico chefe do centro de controlo e prevenção de doenças da cidade de Wuhan, na China, o primeiro epicentro da pandemia da Covid-19, assina um livro com conselhos para prevenção da doença. Como conta o jornal espanhol ABC, no “Manual de prevenção para o novo coronavírus: 101 dicas baseadas na ciência que podem salvar a sua vida”, o especialista junta uma centena de conselhos depois de falar com médicos que enfrentaram a epidemia no país asiático.

A capa do manual escrito por Wang Zhou.
Disponível em: https://observador.pt/2020/03/27/as-dicas-de-um-medico-de-wuhan-para-a-prevencao-do-novo-coronavirus/ [acedido em 29 de março de 2020]

O manual foi publicado pela primeira vez a 10 de março de 2020 pela Skyhorse Publishing. Abaixo, deixamos as principais dicas deste médico conforme a publicação na íntegra (em castelhano) partilhada pelo ABC.


Este artigo pode ser lido aqui, está aberto, sem paywall.





Etiqueta principal: Fascismo Pós-Moderno.
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2 comentários:

  1. Partilhado no Twitter.
    https://twitter.com/athayde_a/status/1244155992977309697

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  2. Outra explicação:

    Para os kamaradas que não são engenheiros, vou dissertar sobre as curvas, de forma que até o AAA pode compreender.

    Vamos supor que a população é virgem desta infecção, mas todos são susceptíveis de ser infectados.

    Numa surto infeccional destes, um infectado infecta outros quatro num dia. Esses quatro no dia seguinte infectam quatro cada um, ou seja, dezasseis no total. No terceiro dia, esses infectam quatro cada um, ou seja, no terceiro dia infectam-se sessenta e quatro. E assim sucessivamente.

    Ou seja, o número de infectados cresce exponencialmente.

    Um gráfico de infecções em função do tempo é uma curva que cresce cada vez mais.

    Como nos esquemas “Dona Branca”, às tantas a coisa começa a saturar.

    Numa certa altura, um infectado já não encontra quatro virgens para infectar.

    O número de novos infectados por dia começa a diminuir.

    A curva continua a subir, mas abranda o ritmo. A sua inclinação diminui.

    Ao fim de algum tempo, há dificuldade em encontrar mais infectáveis, e a curva quase não cresce.

    No limite, toda a gente está infectada e a curva estaciona no número de habitantes.

    A curva tem assim a forma de um “S”. É a tal Sigmóide, ou Logística.

    De início, antes de começar a abrandar, é praticamente exponencial.

    Vamos supor que todos os infectados ficam doentes, ao fim do período de incubação.

    Assim, o número de doentes de início é igual ao de infectados, só atrasado do período de incubação.

    Vamos supor que todos os doentes se curam, ao fim de um certo prazo.

    Assim, a curva de curado é igual à dos infectados, só atrasada do período de incubação mais o de cura.

    É também uma Sigmóide.

    Claro que os que nalgum momento estão doentes, são os que adoeceram, menos os que se curaram.

    Em qualquer momento, será a diferença entre o valor da primeira curva menos da segunda.

    Como a princípio a primeira cresce muito e a segunda menos, a sua diferença vai crescendo. Depois, a primeira cresce pouco mas e segunda cresce mais, a diferença vai diminuindo.

    Por isso a curva dos actualmente doentes tem a forma de onda: cresce, tem um máximo, depois diminui.

    Essa curva dá os que estão doentes num certo dia.

    Todos os que estiveram doentes até esse dia, que são os desse mais todos os anteriores, são representados pala área abaixo da curva e chama-se “o integral”.

    Como no limite todos virão a estar doentes, este integral é o total da população, e é sempre o mesmo quer as Sigmóides cresçam depressa quer cresçam devagar. É “um invariante”.

    Ao fim de muito tempo, a curva dos actualmente doentes tende para zero.

    Os infectados são “todos”, os curados são “todos”, os doentes são “nenhum”, os que já estiveram doentes são “todos”.

    Se a rapidez de infecção for grande, as Sigmóides são muito escarpadas, a sua diferença tem grande rapidez de crescimento (é um onda estreita), e para ter a mesma área tem um pico elevado.

    Do ponto de vista prático, esse pico (maior número de actualmente doentes) ultrapassa a capacidade dos serviços tratarem, e faz o caos hospitalar.

    Se a propagação for lenta, as Sigmóides são menos escarpadas, a sua diferença é uma onda mais baixa e mais espraiada. Com menor pico, cabe na capacidade de tratamento.

    O modelo complica-se com o número de mortos, com os que não adoecem, etc., mas o essencial é isto.

    As contenções não pretendem impedir que as pessoas venham a estar infectadas, pretendem impedir que o sejam de forma descontrolada.

    No limite, a não ser que surja uma vacina, todos seremos infectados. Alguns não ficarão doentes. Outros, sim.

    Em Deus querendo, sobreviveremos, se os serviços tiverem capacidade de tratar de nós.

    Publicado, às 21:58 de 28 de Março de 2020, no WhatsApp dos Kamaradas

    MVN, professor na WhatsApp University

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