Lido o livro de Riccardo Marchi sobre André Ventura e o seu “CHEGA” põe-se a questão:
São de extrema-direita?
Da extrema-direita de que foram:
- Adolf Hitler e o Nationalsozialistische Deutsche Arbeiterpartei? Não.
- Benito Mussolini e o Partito Nazionale Fascista? Não.
- José Antonio Primo de Rivera e a Falange Española? Não.
Da extrema-direita de que foram:
- Francisco José Nobre Guedes, Marcello José das Neves Alves Caetano, Luís da Câmara Pinto Coelho e os demais Mocitários? Não.
- Francisco de Barcelos Rolão Preto e os demais Camisas Azuis? Não.
- João Pinto da Costa Leite (Lumbrales), João Nepomuceno Namorado de Aguiar, Humberto da Silva Delgado e os demais Legionários? Não.
Porque afirma então a comunicação social que são de extrema-direita?
Aparentemente por três razões:
- São Cristãos, não Ateus ou Agnósticos.
- São Soberanistas, não Globalistas.
- São Corajosos, não Cobardes.
Gostei da metodologia do autor, Riccardo Marchi, que está muito bem documentado e é muito meticuloso, e gostei também da forma como escreve.
O último capítulo, Conclusões, tem, em minha opinião, um grave senão: pretende integrar André Ventura e o “CHEGA” nas direitas europeias, algo que reputo ser impossível por Portugal não ter participado na Guerra de 1939-45.
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