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29 de fevereiro de 2020

A Manipulação das Massas




O mais recente livro de Douglas Murray tem por título, em inglês, The Madness of Crowds: Gender, Identity, Morality (published September 17th 2019) e, em português, A Insanidade das Massas: Como a opinião e a histeria envenenam a nossa sociedade (publicado em fevereiro 2020), mas mais correcto, por mais descritivo, seria que o seu título fosse: A Manipulação das Massas: Como, a mando de quem os controla, os meios de comunicação de massa empresarias atomizam as sociedades para melhor as dominarem.



Transcrevo seguidamente, e em primeiro lugar, o que está escrito na Contracapa da edição em português, depois, e em segundo lugar, o Sumário da obra:

SEXUALIDADE, GÉNERO, TECNOLOGIA E RAÇA
Neste seu novo livro, Douglas Murray analisa os assuntos mais fraturantes do século XXI, revelando as novas guerra culturais que acontecem nas empresas, nas universidades, nas escolas e dentro das nossas casas, em nome da justiça social e das políticas de identidade. 
Vivemos numa era em que as noções de religião e ideologia política colapsaram. No seu lugar emergiu um desejo cego de corrigir o que está errado e uma militância de identidade, ambos potenciados pelas redes sociais. A agenda acabou dominada por um conjunto restrito de interesses enquanto a sociedade se torna cada vez mais tribal — e, como o autor mostra, as baixas estão a aumentar. 
Nenhum leitor, de qualquer quadrante político, pode ignorar este livro provocativo que procura dar sentido à discussão sobre os temas mais complicados do momento. A Insanidade das Massas termina com um impressionante apelo à liberdade de expressão, aos valores comuns e à sanidade numa era de histeria. 

Introdução 
Capítulo Um – Gay
Interlúdio – As Fundações Marxistas 
Capítulo Dois – Mulheres
Interlúdio – O Impacto da Tecnologia 
Capítulo Três – Raça
Interlúdio – Sobre o Perdão 
Capítulo Quarto – Trans 
Conclusão 
 
Agradecimentos 
Notas 
Índice Remissivo



É facto que Douglas Murray se debruça fundamentalmente sobre a situação nos Estados Brancos, Anglo-Saxões e Puritanos (BRASP), em inglês dos White, Anglo-Saxon and Puritan (WASP) States, particularmente sobre a situação nos Reino Unido da Grã-Bretanha e Irlanda do Norte e nos Estados Unidos da América.

Mas também é facto que Douglas Murray considera que esses dois estados são “O Mundo”, em inglês “The World”.

E ainda é facto que em Portugal, no Brasil, nos PALOPs, uma parte importante das Elites Culturais, Económico-Financeiras, Mediáticas, Militares, Políticas, partilha da opinião de Douglas Murray: 
“O Mundo” é “O Ocidente” 
e o seu Caudilho são os Estados Unidos da América.

É por isso que me parece prudente ler esta obra de Douglas Murray…





Fontes
  1. Douglas Murray”. Wikipedia, la enciclopedia libre. Esta página se editó por última vez el 24 feb 2020 a las 19:42. Recuperada a las 20:20 el 29 de febrero de 2020
  2. The Madness of Crowds: Gender, Identity, Morality. Douglas Murray. Goodreads. No publication date. Retrieved at 20:30 on February 29, 2020.
  3. A Insanidade das Massas: Como a opinião e a histeria envenenam a nossa sociedade. Douglas Murray. Goodreads. Sem data de publicação. Recuperada às 20:40 de 29 de fevereiro de 2020.


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21 de fevereiro de 2020

Aborto e Eutanásia: O suicidio assistido da “raça superior”

A CONVIDADA



O Legislalivismo é uma ideologia de Kali Yuga, da Idade do Vício.

Tudo isto é claro como água. 

Gott ist tot, “Deus está morto”, como gritou Friedrich Nietzsche (1844-1900) no seu desespero.

Mas como os animais da espécie Homo sapiens sapiens são incapazes de viver sem deus – um ou vários, verdadeiro/s ou falso/s, é indiferente –  como os animais Homo sapiens sapiens são incapazes de viver sem deus, dizia, alguns animais da dita espécie assumiram-se como deuses e legislam.

Legislam, cagam leis.

Reparem bem a soltura de leis!

Legislam sobre tudo e mais um par de botas.

Aguardo ansiosamente o dia em que uma assembleia legislativa qualquer legisle que a Lua passa a ser cor de rosa às bolinhas verde alface e o Sol passa a ser azul eléctrico.

Entretanto… 

Entretanto, e como os ditos animais da dita espécie não são deuses, embora se assumam como tal e legislem, a Lua, o Sol, tudo o resto, ignorará olimpicamente as leis cagadas pelos falsos deuses e continuará sendo como é.

E aí entraremos nas questões sobre as quais Hannah Arendt se debruçou em Eichmann em Jerusalém - Um relato sobre a banalidade do mal.

No fim, no fim da Idade do Vício, constataremos que a Natureza sobreviveu e os falsos deuses e seus adoradores não sobreviveram.
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Comparação das projeções populacionais publicadas em 1981 e em 2019.
Gilles Pison com base em dados da ONU, CC BY-NC-ND.
ÁFRICA É A LINHA VERDE





Fontes
  1. A convidada”. Henrique Monteiro. HenriCartoon. Publicada a 20 de Fevereiro de 2020. Recuperada às 21:15 21 de Fevereiro de 2020.
  2. Kali Yuga”. Wikipédia, a enciclopédia livre. Esta página foi editada pela última vez às 02h17min de 16 de julho de 2019. Recuperada às 21h40min de 20 de fevereiro de 2020.
  3. Deus Está Morto”. Wikipédia, a enciclopédia livre. Esta página foi editada pela última vez às 23h32min de 18 de junho de 2019. Recuperada às 21h45min de 20 de fevereiro de 2020.
  4. Humano (Homo sapiens sapiens)”. Wikipédia, a enciclopédia livre. Esta página foi editada pela última vez às 16h57min de 7 de janeiro de 2020. Recuperada às 21h50min de 20 de fevereiro de 2020.
  5. Eichmann em Jerusalém - Um relato sobre a banalidade do mal”. Wikipédia, a enciclopédia livre. Esta página foi editada pela última vez às 09h56min de 12 de abril de 2019. Recuperada às 21h55min de 20 de fevereiro de 2020.
  6. How many humans tomorrow? The United Nations revises its projections”. Gilles Pison. The Conversation. Published June 17, 2019 5.03pm BST. Updated June 20, 2019 8.09am BST. Retrieved February 21, 2020 10.26pm UTC.



Referências
  1. A Invenção do Povo Judeu”. Wikipédia, a enciclopédia livre. Esta página foi editada pela última vez às 05h29min de 19 de dezembro de 2019. Recuperada às 22h57min de 20 de fevereiro de 2020.
  2. A morte também tem medo de ti”. Padre Francisco Martins, SJ. Ponto SJ. Publicado a 21 de Fevereiro de 2020. Recuperada a 20 de fevereiro de 2020
  3. Eugenia”. Wikipédia, a enciclopédia livre. Esta página foi editada pela última vez às 11h09min de 19 de novembro de 2019. Recuperada às 22h59min de 20 de fevereiro de 2020.
  4. Francis Galton”. Wikipédia, a enciclopédia livre. Esta página foi editada pela última vez às 03h57min de 26 de julho de 2019. Recuperada às 23h04min de 20 de fevereiro de 2020.
  5. Raça ariana”. Wikipédia, a enciclopédia livre. Esta página foi editada pela última vez às 14h48min de 28 de janeiro de 2020. Recuperada às 23h07min de 20 de fevereiro de 2020.
  6. Racismo científico”. Wikipédia, a enciclopédia livre. Esta página foi editada pela última vez às 20h16min de 20 de outubro de 2019. Recuperada às 23h11min de 20 de fevereiro de 2020.




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20 de fevereiro de 2020

Ouvido no balneário

Marega em Guimarães


No balneário masculino de um ginásio de manutenção.

No balneário fala-se futebol, para aí 90% da conversas são sobre futebol, de mulheres e, ultimamente, de carros por causa dos “eléctricos”, que alguns dizem que são “verdes”, e dos “diesel”, que alguns dizem que o não são.

Terça-feira, dia 18 de Fevereiro de 2020, meio dia e uns minutos.

Entra um e verifica que tem alguns pertences do vizinho no banco à frente do seu cacifo:
— “Dá-me licença?”
— “Desculpe!”, respondeu o outro removendo os pertences, 
— “Isto com jeitinho cabemos todos!”

O vizinho era um ‘habitué’, só que uma bisarma!

Cerca de cinquenta anos, metro e oitenta de altura, “grosso” mas sem uma grama de gordura, antigo jogador de futebol.

Passa um outro utilizador do ginásio no corredor do balneário, mais ou menos do mesmo tamanho mas gordo, e diz-lhe o vizinho:
— “Então Zé, como estás tu?”
— “Cansado!”, responde o outro.
— “Então é porque trabalhaste!”, diz-lhe o vizinho.

E o outro seguiu para o fundo do balneário.

Passado pouco tempo regressa trincando uma banana já meia comida e diz:
— “Era para dar ao Marega, mas como ele afirma que não é macaco…”

Foi o CAOS!!!

Começaram por “É macaco sim senhor!”, seguiram por “Nem macaco é!”, continuaram por “Chamar-lhe macaco é insultar os macacos!”, tudo á mistura com “Não joga nada!”, e “Lembras-te daquele golo de baliza aberta que ele falhou?”, e por aí fora.

Nunca antes tinham estado todos de acordo.

Benfiquistas, Portistas, Sportingustas, todos de acordo a malhar no Marega!

Mas o Marega pouco durou, rapidamente passaram à política…


Charlie Brown e o Fascismo Pós-Moderno





À política e às mulheres…


¡ sem comentários !





Fontes
  • Old Boys Network. Recebido a 19 de Fevereiro de 2010.




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15 de fevereiro de 2020

Referendo à Eutanásia

Kali Yuga
a época em que vivemos



REFERENDO à EUTANÁSIA

se se realizar não vou votar



questões de princípio são questões de princípio

logo não voto num referendo

onde se pretende referendar

algo que considero não referendável



¡ felizmente que a igreja não são os bispos !





Fontes
  1. Kali Yuga - A época em que vivemos”. Lília Palmeira. Sociedade Lamatronika. Publicado às 19:22 de 07 de Maio de 2013. Recuperado às 19:22 de 15 de Fevereiro de 2020.
  2. Referendo à eutanásia. Como a Igreja Católica se viu obrigada a ceder a um “mal necessário””. João Francisco Gomes. Observador. Publicado às 22:28 de de 14 de Fevereiro de 2020. Recuperado às 02:42 de 15 de Fevereiro de 2020.




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10 de fevereiro de 2020

Academia para o Encontro de Culturas e Religiões



A Universidade de Coimbra (UC) apresenta em conferência de imprensa – pelas 11h00 da próxima segunda-feira, dia 10, na Sala de São Pedro (2.º andar da Biblioteca Geral da UC) – a sua nova Academia para o Encontro de Culturas e Religiões (APECER-UC). A estrutura recém-criada tem o objetivo de promover o estudo da história das diferentes culturas e tradições religiosas mundiais, estimulando o diálogo cultural e inter-religioso.

Com a criação da APECER-UC, a Universidade de Coimbra – instituição com cerca de 20 % de estudantes estrangeiros, oriundos de mais de cem nações diferentes – pretende contribuir para enriquecer esse diálogo cultural e inter-religioso, promovendo o esclarecimento e o debate entre toda a comunidade.

Na conferência de imprensa serão apresentados a estrutura organizativa, a missão e as atividades programadas da APECER-UC, que fica instalada na Biblioteca Geral da Universidade de Coimbra. O evento contará com as intervenções do Reitor da UC, Amílcar Falcão, e do Diretor da APECER-UC, João Gouveia Monteiro.

in "Universidade de Coimbra apresenta Academia para o Encontro de Culturas e Religiões". Rui Marques Simões. Notícias UC. Publicado a 07 de Feveiro de 2020. Recuperado a 10 de Feveiro de 2020. 



UC apresenta a Academia para o Encontro de Culturas e Religiões da Universidade de Coimbra
Fotografia: © UC | Karine Paniza

Com o objetivo principal de promover o “diálogo cultural e inter-religioso”, foi apresentada na Sala de São Pedro, da Biblioteca Geral, onde vai ficar sediada, a Academia para o Encontro de Culturas e Religiões da Universidade de Coimbra (APECER-UC). Definida como “um dos projetos que mais tem mobilizado as nossas energias e dos que consideramos mais marcantes para os próximos anos”, o diretor da APECER-UC, João Gouveia Monteiro deu a conhecer a estrutura, missão e alguns dos eventos já programados para 2020 no âmbito da Academia.

Com Anselmo Borges como diretor honorário e uma equipa de sub diretores de várias faculdades da UC, assim como um conselho consultivo “diferenciador”, a Academia engloba “um espetro amplo de sensibilidades religiosas”, continua o responsável. “É um projeto galvanizador e integrador, não só para a UC mas para toda a comunidade”, adianta.

A APECER-UC “não trata do ensino religioso, mas do ensino do religioso”, acrescenta João Gouveia Monteiro. A Academia não quer, por isso “converter ninguém”, brincou o responsável. O também diretor da Biblioteca Geral da UC afirmou que o objetivo passa por “tornar as pessoas mais lúcidas para melhor entender o mundo”. Para o responsável “compreender o fenómeno religioso é entender melhor o mundo atual e ajudar a construir a paz”.

João Gouveia Monteiro (Diretor da BG-UC e da APECER-UC)

A apresentação da APECER-UC marca “um momento importante para a UC”, acredita o Reitor. Para Amílcar Falcão, a Universidade tem “de ter a ambição de formar cidadãos”. “Cabe-nos, como missão, formar pessoas. Formar para que sejam boas pessoas, o que é fundamental para que o mundo também seja bom”, sublinha.

Durante a cerimónia de apresentação da APECER-UC, Amílcar Falcão afirmou ainda que “a missão de uma universidade que cria uma academia como a APECER é estar ao serviço da sociedade” e garantiu acreditar que vai dar “muitos frutos, para a UC, para o País e internacionalmente”.

in "Nasce em Coimbra um projeto para o diálogo cultural e inter-religioso, conheça a APECER-UC". Marta Costa e Karine Paniza. Notícias UC. Publicado a 10 de Feveiro de 2020. Recuperado a 10 de Feveiro de 2020.





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9 de fevereiro de 2020

A Pacaça e as Hienas

A empresária angolana Isabel dos Santos. 
Fotografia: Eneias Rodrigues / LUSA.


Dois artigos de opinião.

O um publicado no português Observador, o outro no angolano Folha 8.


Hienas caçando, e comendo uma Pacaça. 
Vida Selvagem - Reino Selvagem.


Ainda há por aí mais heróis
para baterem numa mulher no tapete?


Se compreendo que faça a sua defesa com os meios a que tem direito, com uma argumentação digna da mulher inteligente que é, o que me choca e decepciona é que se tenha afirmado vítima de... racismo!

Por Guilherme Valente no Observador às 00:27 de 08 Fevereiro 2020.

“I am a poor lonesome cowboy”
Lucky Luke

Frágil e velho, eu que nunca vi a Senhora em causa de um mundo onde nunca entraria, num país aonde nunca irei e em que só não me indigna e me preocupa a imensa gente pobre, boa e explorada que lá sofre e sobrevive, eu, digo que Isabel dos Santos não é só monstro, seja lá o que de condenável e chocante tenha feito.

Entre os vários irmãos a quem caíram no regaço os milhões de que se fala, foi ela a única que criou milhares de empregos também em Portugal, para inúmeros portugueses. O que não teria precisado de fazer para gozar e tentar estoirar essa fortuna toda.

Milhões que alguns aqui debicaram, de que toda a gente sabia a origem, mas que raríssimos tiveram a dignidade e a coragem de sempre revelar.

E de que outra maneira num regime revolucionário, anti-colonialista e anti-capitalista, como o de Angola poderia ter sido conseguida a acumulação que lhe permitiu esses investimentos? Corrupção, corrupção organizada, apoiada e consentida pelo Estado. Num nível só possível quando não há separação de poderes, quando os tiranos e a sua clique mandam na Justiça, e em tudo. Modelo e regimes aberrantemente cantados, aliás, na Assembleia da nossa livre, tolerante, República democrática-liberal.

Pelo que leio e ouço, também eu não posso deixar de fazer o meu juízo sobre as peripécias em que a Engenheira Isabel dos Santos surge envolvida. Mas seja qual for esse juízo não esqueço o que de combate sujo pelo poder haverá misturado nisso tudo. Nesse mundo onde nada garante que de repente uns tenham passado a ser melhores do que os outros. E Isabel dos Santos, quiçá, até poderá ter sido ou vir a ser melhor.

E esse juízo que faço não pode apagar também a apreciação pessoal, as visíveis capacidades de inteligência, espírito empreendedor, liderança, que muitos seguramente lhe invejaram e invejam. E noutro plano, a elegância, o charme dela…sou sensível a isso.

Pelo contrário, se compreendo que faça a sua defesa com os meios a que tem direito e pode dispor, com uma argumentação digna da mulher inteligente que é, o que me choca e decepciona é que se tenha afirmado, disseram-me, vítima de… racismo!

Racismo? Uma mulher que foi e ainda será modelo de sucesso para tantas mulheres — e homens — de todas as cores?!

E os empresários e governantes aqui merecidamente encharcados por rios de notícias sobre as suspeitas fundamentadas ou as condenações mais humilhantes? Brancos, Engenheira Isabel dos Santos, sem a sua — quanto a mim, anémico extremo ocidental — belíssima cor de pele. Feia, muito feia, é a única cor de pele e de carácter que vejo neles.

Uma mulher com o seu estatuto e história não pode querer confundir-se com os que inventam racismos, os que exploram a vitimização e a miséria que aprisiona tantos africanos num absurdo complexo, contribuindo para que se mantenham em guetos de exclusão. (De que cumpre, aliás, ao Estado democrático liberal, aos Governos, ao empenho dos homens de boa vontade ajudá-los a sair.)

Vitimização que tem ajudado ditadores e regimes ignóbeis a manter a generalidade da África na dependência e na pobreza. Projectando sobre o outro, o “branco”, hoje cada vez mais inventado, o que é responsabilidade dos africanos, antes de mais dos tiranos que os dominam. Tudo em nome das tretas revolucionárias, socialistas, anti-colonialistas e anti-capitalistas que se sabe.

Deixe a exploração repugnante da vitimização e invenção de racismos para os negros e os brancos (que assim aqui são mais) que lucram ou pensam vir a lucrar com esse negócio sujo, que ameaça o verdadeiro combate que é imperativo travar contra todas as formas de discriminação.

A Senhora Engenheira é uma mulher cosmopolita, adulada por todos com quem quis conviver no mundo. Mundo que teve aos seus pés (até em Davos), e que se a Senhora tivesse dado outro destino a esses biliões até a poderia justamente admirar.

Racismo?! Não se coloque ao nível de Joacine Katar Moreira, que idêntica à Senhora só tem, vagamente, a cor de pele.

Repare o que puder reparar e… caia de pé, igual a qualidades que vi em si. Seja lá o que for de imperdoável em que tenha incorrido.



Repare o que puder reparar e… caia de pé, igual a qualidades que vi em si. Seja lá o que for de imperdoável em que tenha incorrido.

Para o meu amigo João Soares


Original





João Lourenço e os Ninjas, ou vice-versa.


Alemanha vai ajudar a
pôr o Reino (e África) em ordem


O Presidente de Angola, também Presidente do partido no Poder desde 1975 (o MPLA) e Titular do Poder Executivo, João Lourenço, desafiou hoje a Alemanha a investir nos sectores dos transportes, energia e agricultura, entre outros, sublinhando que existe agora um ambiente favorável ao sector privado.

Por Redacção F8 no Folha 8 a 07 Fevereiro 2020.

Falando após uma reunião com a chanceler alemã, Angela Merkel, que cumpre hoje uma visita de algumas horas a Angola, João Lourenço focou o interesse recíproco dos dois países no sentido de intensificar as relações empresariais e económicas.

“Angola ao longo destes anos tem beneficiado de linhas de crédito da banca comercial alemã para projectos de infra-estruturas públicas, mas quase nenhum investimento privado de destaque, o que pretendemos hoje, uma vez que estamos a criar com algum sucesso um ambiente de negócios favorável ao investimento privado”, salientou João Lourenço.

O chefe de Estado destacou ainda algumas preferências, que vão ao encontro das capacidades do sector industrial alemão, como a siderurgia e o aço, a agricultura e pecuária, a ciência e a saúde, o sector automóvel e o turismo.

João Lourenço indicou que durante a visita da chanceler alemã vão ser apresentadas várias iniciativas que visam ampliar o quadro de cooperação bilateral entre os dois países na área da capacitação e formação de quadros.

O aprofundamento da relação com instituições bancárias para financiamento de projectos de gás, energia e águas, parcerias público-privadas para estradas, ferrovias e portos, centrais hidroeléctricas e apoio à vigilância marítima, sobretudo no Golfo da Guiné, são outras áreas a explorar.

Por seu turno, Angela Merkel assinalou que a Alemanha quer dar a sua contribuição para o desenvolvimento de Angola e pretende contribuir com a sua presença para iniciar um novo capítulo da cooperação entre os dois países que se traduzirá na assinatura de acordos concretos.

Trata-se da segunda visita da chanceler Angela Merkel a Angola, tendo a primeira ocorrido em 2011, ocasião em que foi acordado com José Eduardo dos Santos uma parceria alargada entre os dois países.

João Lourenço visitou a Alemanha em Agosto de 2018 e voltou a encontrar-se com a chanceler Merkel em Nova Iorque, no mês de Setembro.

Na quinta-feira, o ministro das Relações Exteriores angolano, Manuel Augusto, referiu que a Alemanha é já um “parceiro tradicional” de Angola, onde tem instaladas um “conjunto de empresas que têm um impacto directo” na economia angolana e nas condições de vida da população.


Ninjas biométricos, milho e Alemanha

O Governo do MPLA determinou a entrada em funcionamento, no reino de que é proprietário (Angola), dos Conselhos e Vigilância Comunitários (CVC), previstos na lei desde 2016, para auxiliar os órgãos de defesa e segurança no combate e prevenção da criminalidade. Na verdade, importa reconhecer, os CVC serão uma espécie de “ninjas biométricos” que também vão ajudar o milho a crescer e os laranjais a florescer.

Analisando a proposta, um verdeiro Ovo de Colombo – segundo MPLA, verifica-se que o Presidente João Lourenço tinha toda a razão quando, no dia 22 de Agosto de 2018, disse numa conferência de imprensa conjunta com a chanceler alemã Angela Merkel, em Berlim, que queria atrair investimento alemão na área da Defesa, na “vigilância e segurança marítima”. Nesse dia, o Folha 8 perguntou: Que outra prioridade poderiam os angolanos querer? Isto porque investir na Defesa faz crescer o… milho!

Na verdade, João Lourenço – com a sua única e divina capacidade de antecipação – já sabia que os CVC iriam ser fundamentais para essa campanha agrícola que nos levará para o paraíso da auto-suficiência alimentar.

O chefe de Estado sublinhou na altura a “necessidade de atrair investimento privado alemão para praticamente todos os domínios da economia”. Mas deu destaque à área da defesa, revelando que Angola tem “uma costa marítima bastante extensa” que é preciso “cuidar”. E quem melhor do que os “ninjas biométricos” para cuidar dessa vertente da segurança? Sim, quem?

“Um país que se desenvolve e descura da sua defesa, não age de forma correcta”, reconheceu o ex-ministro da… Defesa, hoje Presidente da República, certamente convicto que a razão da força é bem mas decisiva do que a força da razão dos nossos 20 milhões de pobres. Pobres que, contudo, vão ser estimulados pelos CVC a serem mais assertivos na sua luta diária para aprenderem a viver sem… comer.

“Estamos a convidar os investidores alemães a trabalhar com o estado de Angola (leia-se MPLA) na protecção da nossa costa, com o fornecimento de embarcações de guerra, tal como de outros meios eléctricos, para podermos controlar melhor esta vasta fronteira marítima que é uma parte do Golfo da Guiné, uma parte que é cobiçada pelos piratas, pelos terroristas como forma de atingir os nossos países, de atingir as nossas populações, as nossas economias”, recordou o chefe do Estado do MPLA.

Na conferência de imprensa conjunta, Angela Merkel confirmou o “interesse de Angola em cooperar com a Alemanha no domínio da defesa”, acrescentando a chanceler que há muito interesse em que “a costa angolana seja segura”, porque “não existe desenvolvimento sem segurança, nem segurança sem desenvolvimento”. O Folha 8 “sabe” que já nessa altura Merkel foi informada por João Lourenço sobre o grande trunfo da sua governação: a implementação dos Conselhos e Vigilância Comunitários.

Por isso Merkel garantiu que a Alemanha tem disponibilidade em cooperar desde que exista interesse por parte das empresas, congratulando-se com o “novo vento” que sopra de Angola.

João Lourenço, que visitava pela primeira vez a Alemanha desde que foi (digamos) eleito, assegurou ter gostado muito do “ambiente das negociações” que manteve com a chanceler, convidando Angela Merkel a visitar Angola, em 2019.

Questionado sobre a visita que logo a seguir iria fazer a Pequim, e uma eventual cooperação militar com a China, o chefe de Estado angolano declarou que “os laços de amizade e cooperação são sempre diversificados e quantos mais amigos, mais parceiros, melhor”.

Em 2009, o antigo chefe de Estado de Angola e patrono de João Lourenço, José Eduardo dos Santos, esteve na Alemanha e, em retribuição, a chanceler alemã, Angela Merkel, visitou Angola em 2011.


Presidente, general e ministro (da Defesa) dos “ninjas”

Recorde-se, por exemplo, que em Fevereiro de 2015 as marinhas da Alemanha e de Angola realizam, ao largo de Luanda, um exercício naval conjunto que marcou o alargamento das relações entre os dois países à cooperação militar, já então com os “ninjas biométricos” em fase de quase gestação.

O exercício decorreu da presença em Angola de quatro navios da Marinha alemã, nomeadamente três fragatas de guerra, no âmbito da Força Operacional e de Formação 2015 daquele país europeu, visando o combate à pirataria.

De acordo com o anúncio feito a bordo da fragata ‘Hessen’ – que estava atracada no porto de Luanda -, pelo capitão-de-mar-e-guerra Andreas Seidl, que liderava esta força, o exercício constou de uma abordagem das forças navais angolanas a um dos navios da frota da Alemanha, tendo lugar a duas milhas da costa.

“A visita desta força da Alemanha pode ser vista como o primeiro passo visível na intensificação da cooperação militar entre as nossas duas nações”, sublinhou Andreas Seidl.

O oficial esclareceu que a cooperação entre as marinhas de ambos os países estava na altura centrada na formação de operacionais angolanos (já com uma vertente embrionária dos Conselhos e Vigilância Comunitários), mas que era intenção das duas partes alargar a base desse entendimento à cooperação na área técnica.

A inclusão de Angola na rota dos navios alemães seguiu-se à visita, em Novembro de 2014, do ministro da Defesa angolano, o general João Lourenço, à Alemanha, ocasião em que foi assinado um acordo de cooperação de Defesa entre os dois países.

Na apresentação dos meios navais em Luanda, o embaixador alemão em Angola, Rainer Müller, assumiu “o orgulho” da Alemanha em ter Angola “agora também como parceiro na área da Defesa”. E se já havia esse orgulho antes da existência dos CVC, o que dizer agora?

“Angola é um parceiro muito poderoso e influente em África e que tem uma bela história para contar”, afirmou Rainer Müller. Na altura – diga-se de passagem – José Eduardo dos Santos ainda não tinha passado de bestial a besta. E não tinha porque, pura e simplesmente, era quem estava no Poder.

Em cima da mesa, entre outros aspectos, esteve o envio de conselheiros técnicos das Forças Armadas alemãs para assistir as forças angolanas.

“Cabe aos ministérios da Defesa dos dois países decidir, mas a Alemanha está disposta a fazer muita coisa”, enfatizou o embaixador da Alemanha em Luanda.

A missão operativa, com incursão pelo mar do norte, oceano Atlântico, Golfo da Guiné, Cabo Esperança, oceano Índico e do Canal de Suez para o mar Mediterrâneo, tinha como objectivo a formação do núcleo de participação alemã nos grupos de intervenção internacionais, no âmbito de tarefas marítimas.

Contudo, o comandante desta força descartou acções de envolvimento directo pela Marinha alemã no combate à pirataria, sendo a prioridade a capacitação das marinhas dos países afectados.


Original





a pacaça é nova e ainda não caíu

¿ será que vira leão ?





Fontes
  1. Isabel dos Santos quer Efacec líder internacional na mobilidade elétrica”. Paulo Julião, Agência Lusa. Dinheiro Vivo. Publicado às 07:25 de 14 de Outubro de 2019. Recuperada às 11:03 de 09 de Fevereiro de 2020.
  2. Hienas comendo a carne de um Búfalo - Vida Selvagem - Reino Selvagem“. YouTube Channel “Reino Selvagem”. Publicado a 07 de Junho de 2018. Recuperado a 09 de Fevereiro de 2020.
  3. Ainda há por aí mais heróis para baterem numa mulher no tapete?”. Guilherme Valente. Observador. Publicado às 00:27 de 08 Fevereiro 2020. Recuperado às 15:47 de 09 Fevereiro 2020.
  4. Alemanha vai ajudar a pôr o Reino (e África) em ordem”. Redacção F8. Folha 8. Publicado a 07 Fevereiro 2020. Recuperado às 17:47 de 09 Fevereiro 2020.



Etiqueta principal: Guerra Híbrida.
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6 de fevereiro de 2020

Caminante no hay camino


Caminante no hay camino,
de Antonio Machado

/
LAURA DI VERSO
  / 
El camino fue una referencia constante en la poesía del autor de Campos de Castilla. Camino como concepto del gran viaje, de toda la vida consumida, de la que ha quedado atrás. Caminante, no hay camino, de Antonio Machado, incluido en Proverbios y cantares, revindica el camino como presente, recordando ese pasado, pero evitando que nos obsesione, ni él ni el futuro, a la hora de marcar nuestro destino.

Proverbios y cantares (XXIX)

Caminante, son tus huellas
el camino y nada más;
Caminante, no hay camino,
se hace camino al andar.
Al andar se hace el camino,
y al volver la vista atrás
se ve la senda que nunca
se ha de volver a pisar.
Caminante no hay camino
sino estelas en la mar.

Caminante no hay camino, Joan Manuel Serrat 

Todo pasa y todo queda
Pero lo nuestro es pasar
Pasar haciendo caminos
Caminos sobre la mar
Nunca perseguí la gloria
Ni dejar en la memoria
De los hombres mi canción
Yo amo los mundos sutiles
Ingrávidos y gentiles
Como pompas de jabón
Me gusta verlos pintarse de sol y grana
Volar bajo el cielo azul
Temblar súbitamente y quebrarse
Nunca perseguí la gloria
Caminante son tus huellas el camino y nada más
Caminante, no hay camino se hace camino al andar
Al andar se hace camino
Y al volver la vista atrás
Se ve la senda que nunca
Se ha de volver a pisar
Caminante no hay camino sino estelas en la mar
Hace algún tiempo en ese lugar
Donde hoy los bosques se visten de espinos
Se oyó la voz de un poeta gritar
Caminante no hay camino, se hace camino al andar
Golpe a golpe, verso a verso
Murió el poeta lejos del hogar
Le cubre el polvo de un país vecino
Al alejarse, le vieron llorar
Caminante, no hay camino, se hace camino al andar
Golpe a golpe, verso a verso
Cuando el jilguero no puede cantar
Cuando el poeta es un peregrino
Cuando de nada nos sirve rezar
Caminante no hay camino, se hace camino al andar
Golpe a golpe y verso a verso
Y golpe a golpe, vero a verso
Y golpe a golpe, verso a verso





Fonte




Etiqueta principal: Tradição Hispânica.
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5 de fevereiro de 2020

Francisco e o Acusador

Tentação de Cristo
Duccio, entre 1308 e 1311.



O Papa! Quantas divisões tem ele?
disse sarcasticamente Josef Stalin a Pierre Laval quando este o aconselhou a encorajar o Catolicismo na União Soviética (13-05-1935).


Os Neoconservadoristas aprenderam a lição e investiram na infiltração.

Infiltração cujo objectivo era a Conquista do Poder no Vaticano.


1.ª edição em Março de 2019
ISBN: 978-989-777-227-6


Dois dos vaticanistas mais bem informados sobre a Santa Sé iluminam os bastidores do expediente usado para ameaçar o cisma e pedir a demissão do pontífice argentino.

A tentativa de «golpe» contra o papa explode como uma bomba mediática em agosto de 2018. O arcebispo Carlo Maria Viganò acusa Francisco de ter encoberto o cardeal Theodore McCarrick, acusado de abuso sexual de menores, e chega a pedir a demissão do Papa.

É a deflagração mais forte de uma batalha sem tréguas que envolve grupos de poder e atravessa a cúria vaticana e as conferências episcopais do mundo inteiro.

Para perceber o que está a acontecer hoje em dia na Igreja e o esquema amigos-inimigos de Francisco, é preciso entender o que é verdade e o que é falso e quais as partes omitidas de propósito em operações mediáticas instrumentalizadas, na tentativa de rotular Francisco como herege. É necessário ler documentos, descobrir antecedentes e ouvir as inquietantes versões dos factos de muitos dos protagonistas postos em causa por esta investigação.

Um livro totalmente ligado à actualidade dos conflitos que estão a abalar o Vaticano.

Com recurso a documentos e depoimentos inéditos, Tornielli e Valente comprovam que esta, como inúmeras outras ofensivas públicas contra Francisco, se baseia em argumentos falsos, episódios ficcionados e teorias da conspiração.


LER para PERCEBER





Origem das Figuras
  1. Tentação de Cristo”. Wikipédia, a enciclopédia livre. Esta página foi editada pela última vez às 00h35min de 19 de janeiro de 2020. Recuperada às 16h32min de 05 de fevereiro de 2020.
  2. Papa Francisco debaixo de fogo”. Padre João Norton de Matos, SJ. Ponto SJ. Publicado a 15 de Junho de 2019. Recuperado às 17:56 de 05 de Fevereiro de 2020.
Origem dos Textos
  1. Josef Stalin”. Wikiquote, a coletânea de citações livre. Esta página foi editada pela última vez às 05h27min de 9 de maio de 2018. Recuperado às 17h22min de 05 de fevereiro de 2020.
  2. Papa Francisco Debaixo de Fogo de Andrea Tornielli e Gianni Valente”. Wook. Sem data de publicação. Recuperado às 18h32min de 05 de fevereiro de 2020.



Etiqueta principal: Política Mundial.
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